Eu sei que não é a proposta do blog, mas - considerando que, dia 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos fez 60 anos (e lembrando ainda que sou uma utópica apaixonada pelo tema) - algumas reflexões valem.
Em nosso mundo - leia-se, mundo ocidental -, acreditamos que, de uma forma ou de outra, efetivamos nossos direitos de uma maneira melhor. Mas o que seria a efetivação dos direitos em um mundo que, pelo colapso econômico, deixa de atender algumas solicitações de direitos básicos da sociedade civil para salvar o capitalismo do declínio? Ou, então, o que significaria a adjetivação de "melhor"?
Paremos e pensemos: vivemos em mundo onde a imagem - infelizmente - acaba por ser o centro da questão. Sim, a imagem. Aquela que você passa pelo o que você tem- e não digo de direitos -, mas sim pelo material. Sua aparência, suas roupas acabam por valer muito mais do que qualquer outra coisa, em outro plano. Assim, acabamos, muitas vezes - admito, até eu mesma - passando por direitos de outros para conseguirmos nos adequar à imagem que a sociedade nos impõe como certa. O direito individual acaba por prevalecer, mas não aquele que compõe a coletividade, mas sim aquele que se adequa a sua própria necessidade não vital. Ou estaria você preocupado se sua bolsa Gucci, sua calça Diesel ou qualquer outro item de luxo, fora fabricado por trabalhadores que vivem com menos do que você gasta em uma bala? Não sou eu quem vou mudar, mas acho que o mínimo de consciência de como efetivar os direitos humanos, especialmente para aqueles que têm um tanto de condições - tal como você que está lendo - seria já um grande passo para sairmos desse Gulag atual.
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Há 8 anos
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