A General Motors (GM) admitiu nesta quinta-feira que contratou assessores jurídicos e banqueiros para "enfrentar todas as emergências possíveis", incluindo um pedido de concordata.
O Conselho de Administração da maior montadora de veículos dos Estados Unidos "analisa todas as opções - como é normal nos negócios - e contratou os assessores apropriados para enfrentar todas as emergências possíveis", revelou o grupo em um comunicado.
Na nota, o Conselho da GM admite que analisou a opção de uma reestruturação do grupo após um pedido de concordata, "mas não concluiu que isto seja uma solução viável para os problemas de liquidez da empresa".
Segundo o site do Wall Street Journal, a General Motors contratou assessores jurídicos e financeiros para preparar um eventual pedido de concordata.
O site destaca que o diretor-executivo da GM, Rick Wagoner, "ainda não acredita" na necessidade do pedido de concordata, mas que diante da dura batalha para se obter um empréstimo do governo federal, decidiu "nas últimas semanas contratar assessores externos" para preparar uma eventual quebra.
A GM corre contra o tempo, enquanto o Senado discute uma ajuda federal de 15 bilhões de dólares às três principais montadoras americanas.
Na noite de hoje, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que a casa avança nas negociações sobre o plano de socorro às montadoras, que pode ser votado "ainda hoje".
"Diria que até há a possibilidade de votarmos isto ainda esta noite", destacou Reid.
A Câmara de Representantes já aprovou o plano para socorrer GM, Crysler e Ford, na quarta-feira, mas o projeto enfrenta uma clara oposição dos republicanos no Senado.
Fonte: Uol
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